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Alexander Baumgarten
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Alexander Baumgarten
Alexander Gottlieb Baumgarten (17 de julho de 1714 – 26 de maio de 1762) foi um filósofo alemão.
Estudou na Universidade de Halle. Em 1740 foi nomeado professor de filosofia da Universidade de Franfurt-an-der-Oder, onde permaneceu por 22 anos, falecendo relativamente cedo. O primeiro curso de estética o ministrou em 1742 naquela universidade.
Baumgarten era adepto de Christian Wolff e de Gottfried Leibniz. Em seu trabalho Meditações Filosóficas Sobre a Questões da Obra Poética (1735) introduziu pela primeira vez o termo "estética", com o qual designou a ciência que trata do conhecimento sensorial que chega à apreensão do belo e se expressa nas imagens da arte, em contraposição à lógica como ciência do saber cognitivo. Aos problemas do conhecimento sensiorial consagrou seu trabalho inacabado Estética (t. I, 1750; t. II, 1758). Baumgarten não é o fundador da estética como ciência, mas o termo por ele introduzido no campo filosófico respondia às necessidades da investigação nesta esfera do saber, e alcançou ampla difusão.
Enquadrou-se no esquema filosófico de Wolff, o ordenador didático do pensamento de Leibniz. Na divisão dos temas, inicia claramente pela gnosiologia, para depois derivar para a metafísica e física, por último para a ética.
Tratando do conhecimento, e apreciando o conhecimento sensível, o interpretou ainda ao modo de Descartes, como um estágio inferior, ao modo de idéia confusa. Neste plano da sensibilidade, como uma gnoseologia inferior (= gnosiologia inferior), tratou do que também denominou estética. Tem Baumgarten o mérito de haver tratado em separado o sentimento da apreciação da arte e do belo em geral, enquadrando-o embora como um conhecimento sensível. Criou o nome da disciplina Estética, através do adjetivo grego aos ITtKMoT, -I, -oO (= estético), através da construção habitual ciência esthetica), tudo a partir do substantivo aosITsKT (= sensação). Usa primeiramente o termo em obra de 1735, fazendo-o título de livro em 1750. Sobre a arte estabeleceu que ela resulta da atividade inteletual e também da sensitiva; por isso a noção do belo não é uma idéia simples e distinta, como pode acontecer com as idéias mentais, mas uma idéia confusa. Desde o século XVIII, isto é, desde A. Baumgarten, ganha espaço a concepção subjetiva do belo, como algo resultante da obra do homem, não sendo mais uma propriedade simplesmente objetiva das coisas. Para a ontologia tradicional, o belo é, pelo contrário, uma propriedade objetiva do ente, enquanto visto como perfeição.
Kant, que inicialmente é também um seguidor da filosofia de Wolff, utilizou livros de Baumgarten como texto de aula. Aproveitou entretanto o termo Estética, como denominação para o estudo gnosiológico da sensação e de suas formas apriorísticas de espaço e tempo, o que tudo denominou Estética transcendental.
Estudou na Universidade de Halle. Em 1740 foi nomeado professor de filosofia da Universidade de Franfurt-an-der-Oder, onde permaneceu por 22 anos, falecendo relativamente cedo. O primeiro curso de estética o ministrou em 1742 naquela universidade.
Baumgarten era adepto de Christian Wolff e de Gottfried Leibniz. Em seu trabalho Meditações Filosóficas Sobre a Questões da Obra Poética (1735) introduziu pela primeira vez o termo "estética", com o qual designou a ciência que trata do conhecimento sensorial que chega à apreensão do belo e se expressa nas imagens da arte, em contraposição à lógica como ciência do saber cognitivo. Aos problemas do conhecimento sensiorial consagrou seu trabalho inacabado Estética (t. I, 1750; t. II, 1758). Baumgarten não é o fundador da estética como ciência, mas o termo por ele introduzido no campo filosófico respondia às necessidades da investigação nesta esfera do saber, e alcançou ampla difusão.
Enquadrou-se no esquema filosófico de Wolff, o ordenador didático do pensamento de Leibniz. Na divisão dos temas, inicia claramente pela gnosiologia, para depois derivar para a metafísica e física, por último para a ética.
Tratando do conhecimento, e apreciando o conhecimento sensível, o interpretou ainda ao modo de Descartes, como um estágio inferior, ao modo de idéia confusa. Neste plano da sensibilidade, como uma gnoseologia inferior (= gnosiologia inferior), tratou do que também denominou estética. Tem Baumgarten o mérito de haver tratado em separado o sentimento da apreciação da arte e do belo em geral, enquadrando-o embora como um conhecimento sensível. Criou o nome da disciplina Estética, através do adjetivo grego aos ITtKMoT, -I, -oO (= estético), através da construção habitual ciência esthetica), tudo a partir do substantivo aosITsKT (= sensação). Usa primeiramente o termo em obra de 1735, fazendo-o título de livro em 1750. Sobre a arte estabeleceu que ela resulta da atividade inteletual e também da sensitiva; por isso a noção do belo não é uma idéia simples e distinta, como pode acontecer com as idéias mentais, mas uma idéia confusa. Desde o século XVIII, isto é, desde A. Baumgarten, ganha espaço a concepção subjetiva do belo, como algo resultante da obra do homem, não sendo mais uma propriedade simplesmente objetiva das coisas. Para a ontologia tradicional, o belo é, pelo contrário, uma propriedade objetiva do ente, enquanto visto como perfeição.
Kant, que inicialmente é também um seguidor da filosofia de Wolff, utilizou livros de Baumgarten como texto de aula. Aproveitou entretanto o termo Estética, como denominação para o estudo gnosiológico da sensação e de suas formas apriorísticas de espaço e tempo, o que tudo denominou Estética transcendental.
Fonte: Wikipédia
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